Sabemos como a IA está presente em nossas vidas, em especial na IoT. E claro nos algoritmos que em plataformas nos vigiam e nos fazem a trabalhar para Facebook, Google e outros.
A IA vai evoluir muito. Vai superar os humanos e nos colocar como serviçais?
Há coisas que apenas os humanos podem fazer, que as máquinas não fazem e não farão.
Nos espantamos quando a máquina derrotou Kasparov no xadrez há 25 anos.
Carros sem motorista já existem, mas já tivemos morte e muita dor de cabeça. Será que tudo isto não toca a mente de Elon Musk?
Evoluem os assistentes pessoais e as casas inteligentes; porém, a IA não atinge um mínimo dos mínimos da Humanidade. Dos 8 bilhões de humanos, muitos nem casa tem e mais e mais pessoas moram nas ruas. Os que pensam a IA tem se atentado para isso?
Por isso, Stuart Russel escreveu um clássico onde trata da IA a nosso favor.
Este é o fulcro de tudo, a começar pelo desiderato ético. Quando a IA terá escala mundial para ser tutora de uma criança nos confins da África ou da Índia? Com internet e um celular ou computador pessoal?
Quando a IA superinteligente vai chegar?
A questão é qualquer inteligência tem que ter conhecimentos acumulados pela Humanidade ou será um Porsche sem combustível. Nossa inteligência é responsável pela civilização. E tudo o que a mente humana acumulou se não estiver a serviço de todos não conseguirá recuperar milhares da exclusão no mundo atual.
Eis a questão!
Por isso, a pergunta: de que maneira a IA vai beneficiar todos os seres humanos?
Como vai ajudar a elevar o padrão de vida de todos os habitantes na Terra?
Esta pergunta nós operadores do Direito temos que nos fazer pois o Direito deve regrar a vida e buscar a paz, com uma vida digna para todos.
DRA. ROSÂNGELA BENETTI ALMEIDA é advogada especialista em Direito Digital – rosangela@rbaadvs.com.br
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