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Eleições de 2024: entre renovação e tradição

Em 2020, nas eleições municipais - que repetiremos neste 2024 - vimos um clamor por renovação. Justo. Porém, tudo indica que a renovação não deu os resultados sonhados, pois escuto nas ruas cobranças, fala-se da necessidade de experiência e tradição.

Creio que sempre é positivo uma combinação de parlamentares eleitos na linha da renovação, de um lado; de outro, parlamentares experientes, de tradição, de representação popular testada.

Creio que a população está amadurecendo e se perguntando quem melhor poderá representá-la numa Câmara de Vereadores.

O atual quadro de nossos parlamentos é uma fotografia da sociedade “grenalizada”, repetindo o enfrentamento gaudério de chimangos e maragatos, tão comum no Rio Grande do Sul.

Esta visão tem prejudicado nosso Estado e nossa Capital. Percebo uma vontade no meio do povo de acertar nestas eleições. Vê-se que os representantes da luta, dos que tiveram experiências, demonstrando capacidade terão mais possibilidades de serem eleitos em 2024.

Tudo indica que não haverá o mesmo espaço para militares, policiais, franco atiradores, gente ligada a grupos de extrema direita. Devem ter um certo retrocesso.

O eleitor vê também que um bom parlamentar não é aquele focado em um tema, de um espaço geográfico, mas alguém que circula por toda a cidade. Afinal, vereador é o fiscal do Executivo e o representante de toda a população.

O eleitor, mesmo no caso do Rio Grande do Sul castigado pelas enchentes, saberá ser mais seletivo, superando o emocionalismo, dando mais espaço para a razão.



Adeli Sell é professor, escritor e bacharel em Direito

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