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ESCRAVIZAR VIROU “JOGO”

Jogo de "escravizar" - Removido da Google Play Store, é a banalidade do mal que perambula pelo mundo real e virtual.

Acabo de lançar meu livro Escravidão contemporânea - o caso da serra gaúcha. A capa é impactante como foram as notícias vindas da badalada Bento Gonçalves.

Já me disseram: "mas tu tens coragem!" Sim, medo nunca tive. Lutei contra a ditadura. Luto pela dignidade da pessoa humana.

Assim que foram soltas as amarras da Polícia Federal nas fiscalizações, é uma bomba por dia no mundo laboral e nas redes sociais.

Agora, vem à tona um "jogo" cruel sobre a possibilidade de lidar com mais uma mercadoria disponível nas redes, mais um jogo entre tantos "games". Primeiro, adquirir baixando o jogo, depois comprando escravos.

Play Store | Reprodução


Google, pressionada, tirou a venda do ar.

Mas onde está a tal política de "compliance" da plataforma que com suas várias I.A. não detectou que a oferta é criminosa, afronta a Constituição, no que se refere à dignidade da pessoa humana?

É o que explico em meu "Escravidão Contemporânea" quando abordo a ESG maquiada deles, só nos sites "para inglês ver". Na realidade, a crueldade.

O mesmo é com o Google, sua política de governança corporativa nas adequações às leis é pífia, para não dizer que não existe, porque tudo na rede é monetizado.

Não basta falar, tem que agir. Não basta compartilhar notícias, tem que ter ações concretas. O que disse a OAB sobre este caso? Nenhuma linha. Queria ouvir as entidades do professorado, em especial de História, fazer uma campanha a partir deste infortúnio virtual, desmascarando o sistema Google e suas políticas de maquiagem dos fatos, aproveitando para falar da escravização.

Será que os jovens, os velhos também, têm ideia de que foram mais de 4 milhões de negros/as africanos/as submetidos ao trabalho escravizado?

Meu livro Escravidão Contemporânea vai chegar aos rincões deste país se depender de mim, como meio de chamar a atenção e de mobilizar corações e mentes pela dignidade da pessoa humana.


ADELI SELL é professor, escritor e bacharel em Direito.


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