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Visitando o Centro Histórico

Neste espaço, queremos oferecer aos nossos leitores da Zona Norte algumas dicas sobre o nosso Centro Histórico de Porto Alegre e falar das razões para visitar alguns pontos, sejam monumentos, museus, espaços de gastronomia etc.


CHALÉ DA PRAÇA XV

Um dos locais mais marcantes do Centro. Vários ônibus vindos da Zona Norte ou param no Terminal Rui Barbosa, a 250 metros dali, ou no Terminal Parobé, a 50 passos.

O Chalé está localizado na Praça XV, com entrada pelo Largo Glênio Peres e outra pela Praça XV.

Sua história vem de longe.

Lembrando que está na frente do Mercado Público, que comemora 153 anos em 2022 (3 de outubro), sendo que o Chalé tem origens em 1884, quando foi prevista a construção de um quiosque destinado à comercialização de sorvetes e bebidas.

Em 1885, é concedida a primeira licença para ocupação do Chalé. Inaugurado em 22 de novembro do mesmo ano, o bar era frequentado pela alta sociedade (principalmente de origem alemã), substituída, aos poucos, por boêmios e intelectuais que desembarcavam no terminal dos bondes.

O primeiro prédio do Chalé foi um barracão de madeira, inaugurado em 22 de novembro de 1885.

Seria substituído em 1911 pelo atual, definido como uma construção de estilo bávaro com traços de art nouveau, composta por estruturas desmontáveis.


O Chalé da Praça XV foi tombado pela Prefeitura Municipal por sua importância cultural para a cidade.

Em 2005, começam as negociações para manter o antigo local e ampliar com um anexo. A Câmara Municipal aprova uma lei que desafeta parte da praça, isto é, permite construir por terceiro.

O local antigo, apesar de ter um segundo piso, era pequeno, tanto que a apresentação musical se fazia num pequeno estrado na entrada, normalmente apenas três músicos.

Com capacidade para 600 pessoas, conta com inovações como adega climatizada, deck com mesas ao ar livre e área coberta com telhado ecológico que se interliga ao Chalé por um corredor envidraçado.


COMER, BEBER E SE DIVERTIR.

Sempre foi um espaço de encontros. Muitos encontros. Era o ponto da intelectualidade e de boêmios.

Hoje é mais eclético, com todos os grupos imagináveis, do simples trabalhador do Centro, do passante, dos visitantes.

Aos sábados, sempre é um lugar a ser visitado. Sentar ali e tomar um simples café e apreciar o Centro.

Pena que não temos mais a presença dos lambe-lambes, aqueles retratistas antigos, com suas máquinas antigas.

Mas estão ocorrendo Feiras de Livros, lançamentos, outros eventos.

O lugar é bom demais para um papo de amigos e para reunir a família numa rodada de Chopp ou cervejas.·.

No inverno, é tradicional a feijoada. Em outubro, a cada sábado, o almoço é o típico alemão, pois começa o mês da Oktoberfest.

Há almoços diários, com pratos com preços acessíveis para qualquer pessoa, como há pratos mais sofisticados também.

É a nossa dica da semana.


Adeli Sell é bacharel em Direito, consultor, escritor e diretor do Zona Norte Jornal

adeli13601@gmail.com | 51 999 335 309

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